Todos los seres vivos necesitan alimentarse para sobrevivir: los alimentos nos proporcionan los nutrientes y la energía necesaria para mantener nuestras funciones vitales y nuestras actividades diarias. Por ejemplo, los humanos obtenemos proteínas de las carnes y pescados, calcio de la leche y queso para mantener nuestros huesos fuertes, y vitaminas de las frutas y verduras. La necesidad de disponer de alimentos durante todo el año ha hecho que las técnicas de conservación de los alimentos hayan sido una de las primeras tecnologías en desarrollarse en la historia de la humanidad. En la actualidad existen varias formas de conservación de alimentos pero se siguen empleando los métodos tradicionales para poder consumir productos que no se encuentran en temporada conservando casi totalmente sus vitaminas, proteínas y nutrientes.
Casi todos los métodos de conservación se basan en las siguientes ideas: 1) Impedir el contacto con el oxígeno (véase T64 y T74 en este blog) 2) Minimizar la actividad de los microorganismos causantes del deterioro de los alimentos (por ejemplo, al introducir la leche en la nevera no se eliminan las bacterias naturales que la estropean en pocos días si se deja en la cocina a temperatura ambiente - pero se consigue disminuir su actividad y se puede usar durante varios días. 3) Matar a todas los microorganismos patógenos (esterilización). Esto se consigue calentando el producto a temperaturas superiores a 100 ºC (212 grados Fahrenheit).
Entre los métodos más antiguos y sencillos se encuentra el almacenamiento de los alimentos en sitios frescos y oscuros; en países con largos y duros inviernos se aprovechaba su climatología para cubrir los alimentos con hielo y nieve; en otras zonas con mucho calor y más áridas se conservaban los productos a través de la desecación de los alimentos, los cuales bastaba introducirlos en sal para, posteriormente, rehidratarlos y que recuperen una textura más blanda para su consumo. La conservación de los alimentos en aceite de oliva (véase T69. El aceite de oliva: El “oro líquido” de los países mediterráneos”) es uno de los métodos más antiguos de conservación que se emplea desde los tiempos de los griegos y etruscos.
El aceite evita la entrada de microorganismos dañinos y las sustancias aromáticas proporcionan el sabor deseado. Una vez introducidos en los frascos, se hace el vacío poniéndolos en agua hirviendo (al tiempo que se esterilizan) para minimizar el contacto con el oxígeno y prolongar su tiempo de vida mucho más. En la foto se muestra una conserva de atún hecha por el autor. ¿Te atreves a intentar preparar conservas de alimentos?
Casi todos los métodos de conservación se basan en las siguientes ideas: 1) Impedir el contacto con el oxígeno (véase T64 y T74 en este blog) 2) Minimizar la actividad de los microorganismos causantes del deterioro de los alimentos (por ejemplo, al introducir la leche en la nevera no se eliminan las bacterias naturales que la estropean en pocos días si se deja en la cocina a temperatura ambiente - pero se consigue disminuir su actividad y se puede usar durante varios días. 3) Matar a todas los microorganismos patógenos (esterilización). Esto se consigue calentando el producto a temperaturas superiores a 100 ºC (212 grados Fahrenheit).
Entre los métodos más antiguos y sencillos se encuentra el almacenamiento de los alimentos en sitios frescos y oscuros; en países con largos y duros inviernos se aprovechaba su climatología para cubrir los alimentos con hielo y nieve; en otras zonas con mucho calor y más áridas se conservaban los productos a través de la desecación de los alimentos, los cuales bastaba introducirlos en sal para, posteriormente, rehidratarlos y que recuperen una textura más blanda para su consumo. La conservación de los alimentos en aceite de oliva (véase T69. El aceite de oliva: El “oro líquido” de los países mediterráneos”) es uno de los métodos más antiguos de conservación que se emplea desde los tiempos de los griegos y etruscos.
El aceite evita la entrada de microorganismos dañinos y las sustancias aromáticas proporcionan el sabor deseado. Una vez introducidos en los frascos, se hace el vacío poniéndolos en agua hirviendo (al tiempo que se esterilizan) para minimizar el contacto con el oxígeno y prolongar su tiempo de vida mucho más. En la foto se muestra una conserva de atún hecha por el autor. ¿Te atreves a intentar preparar conservas de alimentos?
MÉTODOS TRADICIONAIS DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS por Carlos Bravo Díaz, Universidade de Vigo, Espanha
Traduzido por Natanael F. França Rocha, Florianópolis, Brasil
Todos os seres vivos precisam se alimentar para sobreviverem. Os alimentos nos proporcionam a energia e os nutrientes necessários para manter nossas funções vitais e nossas atividades diárias. Por exemplo, nós humanos obtemos proteínas através da carne e do peixe, o cálcio através do leite e do queijo para manter os ossos fortes, e vitaminas através de frutas e legumes. A necessidade de dispormos de alimentos durante o ano todo fez com que as técnicas de conservação de alimentos fossem uma das primeiras tecnologias desenvolvidas na história da humanidade. Atualmente, existem várias formas de conservação de alimentos, mas ainda se aplicam métodos tradicionais os quais nos permitem consumir produtos fora de época com quase todas suas vitaminas, proteínas e nutrientes preservados.
Quase todos os métodos de conservação se baseiam nas seguintes idéias: 1) Impedir o contato com o oxigênio (veja T64 e T74 neste blog); 2) Minimizar a atividade dos organismos que causam a deterioração dos alimentos (por exemplo, colocar o leite na geladeira não vai eliminar as bactérias naturais que o azedaria em poucos dias se fosse deixado na cozinha em temperatura ambiente; mas é possível diminuir sua atividade permitindo que o leite se mantenha bom por vários dias); 3) Matar todos os patógenos (esterilização). Isso é possível graças ao aquecimento do produto a temperaturas acima de 100°C (212 graus Fahrenheit).
Entre os métodos mais antigos e simples, pode ser citado o armazenamento em locais frescos e escuros. Em países com invernos longos e rigorosos, o clima favorece cobrir os alimentos com gelo e neve. Em outras áreas com muito calor e tempo seco, os alimentos são conservados através da dessecação, sendo depois colocados no sal para posteriormente serem consumidos, bastando apenas re-hidratá-los para ganharem de volta uma textura mais macia. A conservação de alimentos em azeite de oliva (veja neste blog o T69: “Azeite de oliva: o ‘ouro líquido’ dos países mediterrâneos") é um dos métodos mais antigos e que vem sendo empregado desde os tempos dos gregos e etruscos.
O azeite evita a entrada de microorganismos prejudiciais e as substâncias aromáticas proporcionam o sabor desejado. O alimento é introduzido no pote e faz-se o vácuo colocando-o em água fervente (enquanto também é esterilizado) para minimizar o contato com o oxigênio e prolongar seu tempo de vida ainda mais. A imagem acima mostra um pote de atum em conserva feita pelo autor. Você arriscaria fazer a conserva de algum alimento?
Quase todos os métodos de conservação se baseiam nas seguintes idéias: 1) Impedir o contato com o oxigênio (veja T64 e T74 neste blog); 2) Minimizar a atividade dos organismos que causam a deterioração dos alimentos (por exemplo, colocar o leite na geladeira não vai eliminar as bactérias naturais que o azedaria em poucos dias se fosse deixado na cozinha em temperatura ambiente; mas é possível diminuir sua atividade permitindo que o leite se mantenha bom por vários dias); 3) Matar todos os patógenos (esterilização). Isso é possível graças ao aquecimento do produto a temperaturas acima de 100°C (212 graus Fahrenheit).
Entre os métodos mais antigos e simples, pode ser citado o armazenamento em locais frescos e escuros. Em países com invernos longos e rigorosos, o clima favorece cobrir os alimentos com gelo e neve. Em outras áreas com muito calor e tempo seco, os alimentos são conservados através da dessecação, sendo depois colocados no sal para posteriormente serem consumidos, bastando apenas re-hidratá-los para ganharem de volta uma textura mais macia. A conservação de alimentos em azeite de oliva (veja neste blog o T69: “Azeite de oliva: o ‘ouro líquido’ dos países mediterrâneos") é um dos métodos mais antigos e que vem sendo empregado desde os tempos dos gregos e etruscos.
O azeite evita a entrada de microorganismos prejudiciais e as substâncias aromáticas proporcionam o sabor desejado. O alimento é introduzido no pote e faz-se o vácuo colocando-o em água fervente (enquanto também é esterilizado) para minimizar o contato com o oxigênio e prolongar seu tempo de vida ainda mais. A imagem acima mostra um pote de atum em conserva feita pelo autor. Você arriscaria fazer a conserva de algum alimento?
TRADITIONAL METHODS OF FOOD PRESERVATION by Carlos Bravo Díaz, University of Vigo, Spain
Translated by Natanael F. França Rocha, Florianopolis, Brazil
All living things need food to survive: food provides us the nutrients and energy we need to maintain our vital functions and do our daily activities. For example, humans get proteins from meat and fish, calcium from milk and cheese to keep our bones strong, and vitamins from fruits and vegetables. The necessity of having food throughout a year has made food preservation techniques one of the first technologies developed in the history of mankind. Today there are several ways of preserving food but still traditional methods are being used so products out of season can be consumed with almost all their vitamins, proteins and nutrients conserved.
Almost all preservation methods are based on the following ideas: 1) Prevent contact with oxygen (see T64 and T74 on this blog site); 2) Minimize the activity of the organisms that cause food to spoil (for example, putting milk in the fridge will not eliminate the natural bacteria that make it go off in a few days if left in the kitchen at room temperature - but will slow down their activity and the milk will stay fresh for several days); 3) Kill all pathogens (sterilization). This is achieved by heating the product to temperatures above 100° C (212 degrees Fahrenheit).
Among the oldest and simplest preservation methods is storing food in cool, dark places. In countries with long, harsh winters, food was covered with ice and snow. In other areas with very hot and dry weather, food was dried and placed in salt, and was rehydrated until it reached a soft texture for consumption. The preservation of food in olive oil (see T69. “Olive oil: the ‘liquid gold’ of the Mediterranean countries”) is one of the oldest methods of preservation that has been used since the times of the Greeks and Etruscans.
In this method, oil prevents the entry of harmful microorganisms, and aromatic substances provide the desired flavor. The food is introduced in a jar and a vacuum is created by putting the jar in boiling water (while sterilized) to minimize contact with oxygen and extend the food lifetime even more. The picture above shows a preserved tuna made by the author. Would you dare try to prepare preserved food?
Almost all preservation methods are based on the following ideas: 1) Prevent contact with oxygen (see T64 and T74 on this blog site); 2) Minimize the activity of the organisms that cause food to spoil (for example, putting milk in the fridge will not eliminate the natural bacteria that make it go off in a few days if left in the kitchen at room temperature - but will slow down their activity and the milk will stay fresh for several days); 3) Kill all pathogens (sterilization). This is achieved by heating the product to temperatures above 100° C (212 degrees Fahrenheit).
Among the oldest and simplest preservation methods is storing food in cool, dark places. In countries with long, harsh winters, food was covered with ice and snow. In other areas with very hot and dry weather, food was dried and placed in salt, and was rehydrated until it reached a soft texture for consumption. The preservation of food in olive oil (see T69. “Olive oil: the ‘liquid gold’ of the Mediterranean countries”) is one of the oldest methods of preservation that has been used since the times of the Greeks and Etruscans.
In this method, oil prevents the entry of harmful microorganisms, and aromatic substances provide the desired flavor. The food is introduced in a jar and a vacuum is created by putting the jar in boiling water (while sterilized) to minimize contact with oxygen and extend the food lifetime even more. The picture above shows a preserved tuna made by the author. Would you dare try to prepare preserved food?
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