domingo, 15 de julho de 2018

T118

Inglês
BULL ANTS by Haidi D. Fiedler and Faruk Nome, INCT-Catalysis, Department of Chemistry, Federal University of Santa Catarina, Brazil
Revised by Natanael F. França Rocha, Florianópolis, Brazil 

Bull ants (also known as bulldog ants or jack jumper ants), of the Myrmecia genus, are very large and alert ants that can grow up to 4.0 cm. They are extremely aggressive, ferocious and can inflict a painful sting. They have large eyes and long, slender mandibles and a potent venom-loaded sting. Most species of bull ants are characteristically bright red or orange in color on the head or abdomen and are able to track and follow intruders from as far as 1 meter of distance between the ant and the intruder.


Photo of an Australian bull ant


There are about 90 species of bull ants in Australia, some of the smallest species known as jumper ants, which are able to jump and attack intruders. Just like other ants, they communicate with each other by touch, smell and visual signals, dancing excitedly to other ants so as to receive latecomers or greet their queen.

Chemistry is involved in many of their communication procedures, for instance in the action of warning other ants about danger by emitting a special scent. Ants produce pheromones and a variety of chemicals in glands all over their bodies, which serve for many purposes. The figure below shows some volatile compounds found in ants.


Volatile substances found in the exocrine glands of an ant.1


There is a large number of pheromone scents that represent “chemical words” used to communicate what is happening, e.g. if the colony being attacked, the location of a good food source, or even the need to relocate the colony. The pheromones in their left and right antennae enable ants to communicate about which way to turn, whereas a squashed ant releases another pheromone that warns against potential danger. In fact, without the vital role of pheromones, ants would not be able to survive.

Reference:
1) F. E. Regnier and J. H. Law. Journal of Lipid Research, vol. 9, p. 541-551.


Português
FORMIGAS SALTADORAS por Haidi D. Fiedler e Faruk Nome, INCT-Catálise, Departamento de Química, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil
Traduzido por Natanael F. França Rocha, Florianópolis, Brasil
As formigas saltadoras (também conhecidas como formigas australianas), do gênero Myrmecia, são grandes e ferozes formigas que podem crescer até 4 cm de comprimento. São extremamente agressivas e sua ferroada é muito dolorosa. Possuem olhos grandes e longas e finas mandíbulas capazes de infligir uma picada fortíssima e carregada de veneno. As espécies de formigas saltadoras, em sua maioria, são caracteristicamente vermelhas ou laranjas na cabeça ou abdômen, e conseguem rastrear e seguir um intruso estando a até 1 metro de distância dele.


Imagem de uma formiga saltadora australiana


Existem cerca de 90 espécies de formigas saltadoras na Austrália, algumas das menores de sua espécie, capazes de saltar para atacar seus intrusos. Assim como outras formigas, elas se comunicam entre si por tato, olfato e sinais visuais, dançando animadamente umas para as outras para receberem retardatárias ou saudarem sua rainha.

A química está envolvida em muitos desses procedimentos de comunicação entre as formigas, por exemplo, na ação de advertir as outras sobre algum perigo, emitindo um aroma especial. As formigas produzem feromônios e uma variedade de substâncias químicas por todo o seu corpo, os quais servem para muitos propósitos. A figura abaixo mostra alguns compostos voláteis encontrados em formigas.


Substâncias voláteis encontradas nas glândulas exócrinas de uma formiga.1


Existe uma grande variedade de cheiros de feromônios que representam “palavras químicas” usadas para comunicar o que está acontecendo, por exemplo, se a colônia está sendo atacada, a localização de uma boa fonte de alimento ou, até mesmo, a necessidade de realocar a colônia. Os feromônios em suas antenas esquerda e direita permitem que as formigas se comuniquem sobre o caminho a percorrer. Por sua vez, uma formiga esmagada libera um outro feromônio que avisa contra um potencial perigo. De fato, sem o papel vital dos feromônios, as formigas não seriam capazes de sobreviver.

Referência:
1) F. E. Regnier and J. H. Law. Journal of Lipid Research, vol. 9, p. 541-551.

5 comentários:

  1. Incrível como o uso de sinalizadores químicos em concentrações tão pequenas e diferentes partes do corpo, podem garantir a sobrevivência dos indivíduos e da espécie como um todo!!!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Interessante as formigas possuírem substâncias como o aldeído Citronelal em suas glândulas exócrinas, composto que é utilizado justamente como repelente de outros insetos.

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  4. Que felicidade !!!! Finalmente voltaram os comentários....
    Sou muito agradecida, para nós é MUITO importante saber o ponto de vista dos LEITORES .
    Só assim podemos continuar....

    Haidi D. Fiedler

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  5. Eu particularmente sou "obrigada" a perguntar para as pessoas que possuo algum grau de intimidade. Caso contrário não adivinho se são pessoas que encontram interessante (o comentário; 12:51) e curioso como o 13:18.

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